VOCÊ SABE O QUE É SILVICULTURA?
De maneira bem clara, a Silvicultura é a ciência dedicada […]
A coccidiose é uma doença parasitária que atinge o intestino das aves e provoca, principalmente, a queda da produção. O gênero de parasita mais comum na avicultura é o Eimeria spp.
São acometidas pelo protozoário, aves de produção, como frangos de corte, matrizes, galinhas poedeiras e perus, sendo uma doença fortemente relacionada a sistemas de criação mais intensivos caracterizados pela alta densidade de animais alojados.
A doença prejudica o desenvolvimento:
De janeiro a desembro de 2020, avaliadas pelo ISI Institute, 15,5% das aves apresentaram grau de lesão de Eimeria, o principal parasita. O impacto disso é cerca de 8 bilhões (2020) de aves que são abatidas anualmente na América do Sul. Estima-se que o custo com medicamentos e perdas no desempenho está próximo de U$0.25 por ave. Se 15% das aves apresentarem algum tipo de coccidiose, o custo anual é de U$ 300 milhões.
A transmissão por coccidiose se dá de um hospedeiro para os demais e ocorre a partir da ingestão de oocistos presentes na cama.
Animais infectados liberam os oocistos via fezes no ambiente; estes, por sua vez, são ingeridos por animais sadios colonizando seu intestino, tendo seus oocistos excretados via fezes e completando o ciclo de infecção (Noeck et al., 2019).
Os oocistos excretados via fezes estão na sua forma não esporulada, portanto não são infectantes. A esporulação – “amadurecimento” – ocorre, em média, passadas 24h da excreção na cama. Sua esporulação está condicionada a condições de temperatura e umidade.
Os animais sadios ingerem os oocistos que, quando esporulados, colonizam o trato gastrointestinal. O ciclo endógeno (dentro do animal) dura em média 5 dias, podendo variar de acordo com a espécie de Eimeria. Após 5 dias, são excretados oocistos não esporulados que reiniciarão o ciclo.
Dentre as estratégias para a redução da disseminação da coccidiose em galpões de produção pode-se citar o manejo da cama. A partir do revolvimento, ocorre a aeração do material e substituição da cama compactada (possivelmente infectada) por uma nova.
Outras práticas importantes são a higienização constante de utensílios utilizados no manejo, bem como higienização de calçados e roupas de funcionários.
De maneira geral, aspectos básicos como a higiene, sanitização e protocolos de biosseguridade – que limitem o acesso humano às instalações, contribuem para o controle da coccidiose em sistemas de produção (Champman et al., 2014).
Estar atento atento a produção, com a utilização dos produtos Agro One, como o A1, que realiza a gestão da performance em tempo real, unificando processos e automatizando as operações do ecossistema avícola, o produtor protege a criação, com equipamentos que além de garantir a saúde dos animas, irá auxiliá-lo em outras partes.
Autor: Assessoria Agro One
Fontes:
Chapman, H. D. (2014). Milestones in avian coccidiosis research?: A review Citing articles via. Poultry Science, 93, 501–511.
Noack, S., Chapman, H. D., & Selzer, P. M. (2019). Anticoccidial drugs of the livestock industry. Parasitology Research, 118, 2009–2026